sábado, 18 de outubro de 2008

Vice e versa.


Meu mundo
vai
da minha casa ao meu serviço
e vice-versa
que não versa
ou versa e vice
do meu serviço a minha casa.

Meu mundo
vai
vai meu mundo
preso em folha
como eu, na prisão do tempo
do meu serviço a minha casa...,...
em vice e versa
ou versa e vice
e o poema acaba
com uma única rima
na mesmice.


Autor:Carlos Henrique R. de Oliveira/mãos do povo: Poema registrado em direitos autorais.

2 comentários:

Sayonara Salvioli disse...

Muito interessante e expressiva a sua poesia! Sonoridade que evoca sinestesia.
Parabéns!

Sayonara Salvioli disse...

Descobri seu blog numa das visitas que fiz ao blog da Glória Perez.
Saudações literárias :)