segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Minhas música favoritas (nacional)


A ponte (lenine)
A fonte que nunca seca (Vanessa da Mata)
Vento no Litoral. (Legião)
Pro dia nascer feliz .(Cazuza)
Canteiros. (Fágner)
Sampa. (Caetano Veloso)
Ópio (Zeca Baleiro)
Apenas mais uma de amor (Lulu Santos)
A paz. (Gilberto Gil)
Yolanda (Pablo Milanés)
Infinita Highway(Engº do Hawaii)
Com que roupa (c/ Zeca Pagodinho)
Segundo Sol (Cassia Eller)
Luz Negra (c/ Cazuza)
Outra vez(Roberto Carlos)
Paciência (Lenine)
O mundo é um moinho(Cartola)
Águas de março (Tom e Elis)
O bêbado e o equilibrista (Elis regina)
Minha Alma (o Rappa)
Nossa Canção (C/ Vanessa da Mata).
Nem cinco minutos guardados (Titãs)
Papel Machê (João Bosco)
Se (Djavan)

INTERNACIONAL

Hotel California (Eagles)
Sultans of Swing(Dire straight)
Yesterday (Beatles)
Let Be (Beatles)
Times (Pink Floyd)
Is there anybory out there(Pink Floyd)
Another brink the wall (Pink Floyd)
Wish you were her (Pink Floyd)
November Rain (Guns roses)
Could be loved (Bob MarleY)
Carry you home (James Blunt)
Thriller (Michael Jackson)
You are not alone (Michael Jackson)
Smells like teen spirit (Nirvana)
Guetto Gospel (Tupac Shakur)
Changes (Tupac Shakur)
All night long (Lionel Richie)
Walk away (Ben Happer)
I dont want to talk about it (Rod Stewat)
I can see clearly now (Jimmy Cliff)
Candle in the Wind (Elton Jonh)
I feel good (James Brown)
Show must go on (Fred Mercury)
Sex Realing (c/ Ben Happer)
Positive Vibration (Bob Marley).

MEUS SAMBAS FAVORITOS

kIZOMBA FESTA DA RAÇA ( VILA iZABEL-1988)
Ratos e urubus larguem minha fantasia (Beija Flôr-1989)
Peguei um Ita no norte ( Salgueiro - 1993)
100 anos de liberdade realidade ou ilusão (Mangueira-1988)
Festa Profana (União da ilha-1989)
Ari barroso (União da ilha -1988)
De bar em bar (União da ilha - 1991)
O negro que virou ouro lá nas terras do Salgueiro.( Salgueiro -1992)
Veras que um filho teu não foge a luta(Inperio Serrano- 1996)
Do mundo encantado de jaci...(Grande Rio-1993)
Chico Buarque da Mangueira (Mangueira -1997)
Leopoldina a Imperatriz do Brasil (Imperatriz - 1996)
Liberdade, liberdade...(Imperatriz - 1989)
Luis carlos prestes (Grande Rio - 1998)
Criador Criatura (Mocidade -1996)
Agudás os que levaram...(Unidos da Tijuca - 2003)
Havia festa no palacio ....(Tradição - 2005)
Aquarela Brasileira (Império Serrano - 1964)
No reino das palavras (Mangueira - 1987)
O império do divino (Império serrano - 2006)



quarta-feira, 19 de novembro de 2008

DE PIXINGUINHA A MACHADO DE ASSIS.UMA HOMENAGEM A CONSCIÊNCIA NEGRA.


Alfredo da Rocha Vianna Jr.(1897-1973), o PIXINGUINHA, é o pai da Música Brasileira. Normalmente reconhecido apenas por ser um flautista virtuoso e um compositor genial, costuma-se desprezar seu lado de maestro e arranjador.Pinxinguinha criou o que hoje são as bases da música brasileira. Misturou a então incipiente música de Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga e dos primeiros chorôes com rítmos africanos, estilos europeus e a música negra americana, fazendo surgir um rítmo genuinamente brasileiro. Arranjou os principais sucessos da então chamada época de ouro da Música Popular Brasileira, orquestrando de marchas de carnaval a choros.

CARINHOSO

Meu coração não sei por que
Bate feliz Quando te vê.........
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo..
Mais mesmo assim..foges de mim...
Meu coração não sei porque
Bate feliz Quando te vê.........
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo..
Mais mesmo assim..foges de mim...


Ah se tu soubesses como eu sou
Tão carinhoso e muito..muito
Que te quero....E como é sincero
Meu amor...Eu sei que tu não
Fugirias..Mais de mim........
Vem....Vem...Vem...Veeeem..
Vem sentir o calor dos lábios
Meus a procura dos teus....
Vem matar essa paixão....
Que me devora o coração...
Só assim então serei feliz...
Bem..............Feliz.............


Ah se tu soubesses como eu sou
Tão carinhoso e muito..muito
Que te quero....E como é sincero
Meu amor...Eu sei que tu não
Fugirias..Mais de mim........
Vem....Vem...Vem...Veeeem..
Vem sentir o calor dos lábios
Meus a procura dos teus....
Vem matar essa paixão....
Que me devora o coração...
Só assim então serei feliz...
Bem..............Feliz.............
Meu coração...................


MACHADO DE ASSIS.
Joaquim Maria Machado de Assis (Rio de Janeiro, 21 de junho de 1839 — Rio de Janeiro, 29 de setembro de 1908) foi um romancista, contista, poeta e teatrólogo brasileiro, considerado um dos mais importantes nomes da literatura desse país e identificado, pelo crítico Harold Bloom, como "o mais supremo literário negro de todos os tempos".

Filho do mulato Francisco José de Assis, pintor de paredes e descendente de escravos alforriados, e de Maria Leopoldina Machado, uma lavadeira portuguesa da Ilha de São Miguel. Machado de Assis, que era canhoto [2], passou a infância na chácara de D. Maria José Barroso Pereira, viúva do senador Bento Barroso Pereira, na Ladeira Nova do Livramento, (como identificou Michel Massa), onde sua família morava como agregada, no Rio de Janeiro. De saúde frágil, epilético, gago, sabe-se pouco de sua infância e início da juventude. Ficou órfão de mãe muito cedo e também perdeu a irmã mais nova. Não freqüentou escola regular, mas, em 1851, com a morte do pai, sua madrasta Maria Inês, à época morando no bairro em São Cristóvão, emprega-se como doceira num colégio do bairro, e Machadinho, como era chamado, torna-se vendedor de doces. No colégio tem contato com professores e alunos e é provável que tenha assistido às aulas quando não estava trabalhando.
Mesmo sem ter acesso a cursos regulares, empenhou-se em aprender e se tornou um dos maiores intelectuais do país, ainda muito jovem.
No alto

O poeta chegara ao alto da montanha,
E quando ia a descer a vertente do oeste,
Viu uma cousa estranha,
Uma figura má.
Então, volvendo o olhar ao subtil, ao celeste,
Ao gracioso Ariel,
que de baixo o acompanha,
Num tom medroso e agreste
Pergunta o que será.
Como se perde no ar um som festivo e doce,
Ou bem como se fosse
Um pensamento vão,
Ariel se desfez sem lhe dar mais resposta.
Para descer a encosta
O outro lhe deu a mão.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Vinicius de Moraes - Samba da Benção.


É melhor ser alegre que ser triste
Alegria é a melhor coisa que existe
É asim como a luz no coração
Mas prá fazer um samba com beleza
É preciso um bocado de tristeza
Senão não se faz um samba não
Fazer samba não é contar piada
E quem faz samba assim não é de nada
O bom samba é uma forma de oração
Porque o samba é a tristeza que balança
E a tristesa tem sempre uma esperança
De um dia não ser mais triste não
Põe um pouco de amor numa cadência
E vai ver que nínguém no mundo vence
A beleza que tem um samba não
Porque o samba nasceu lá na Bahia
E se hoje ele é branco na poesia
Ele é negro demais no coração.


É melhor ser alegre que ser triste
Alegria é a melhor coisa que existe
É assim como a luz no coração
Por que o samba nasceu lá na Bahia
E se hoje ele é branco na poesia
ele é negro demais no coração.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Sandros e Geísas.


Entre concretos
e asfalto
eis que surge uma muda,
que foge de sua casa
para desenvolver-se na rua.
Entre carências e pedidos
crescem despercebidos.
Entre trocados negados
são tratados com descaso.
A muda cresce,
vira árvore
regados a roubos e furtos.
E a sociedade colhe seus frutos.
Num ápice de revolta
vítima faz do refém
outra vítima:
chacina, prisões, perda da mãe...
a dor é expelida.
Entre concretos e asfaltos
todos dois sem vida.


Nota do autor: O caso do ônibus 174 foi esquecido. O sistema continua o mesmo: O menor rouba, "vai p/o reformatório", volta pior e rouba novamente.

Sandro e Geísa: ambos vítima da sociedade.

Autor do poema: Carlos Henrique R. de Oliveira - Poema reservado sobre direitos autorais.