quarta-feira, 19 de novembro de 2008

DE PIXINGUINHA A MACHADO DE ASSIS.UMA HOMENAGEM A CONSCIÊNCIA NEGRA.


Alfredo da Rocha Vianna Jr.(1897-1973), o PIXINGUINHA, é o pai da Música Brasileira. Normalmente reconhecido apenas por ser um flautista virtuoso e um compositor genial, costuma-se desprezar seu lado de maestro e arranjador.Pinxinguinha criou o que hoje são as bases da música brasileira. Misturou a então incipiente música de Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga e dos primeiros chorôes com rítmos africanos, estilos europeus e a música negra americana, fazendo surgir um rítmo genuinamente brasileiro. Arranjou os principais sucessos da então chamada época de ouro da Música Popular Brasileira, orquestrando de marchas de carnaval a choros.

CARINHOSO

Meu coração não sei por que
Bate feliz Quando te vê.........
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo..
Mais mesmo assim..foges de mim...
Meu coração não sei porque
Bate feliz Quando te vê.........
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo..
Mais mesmo assim..foges de mim...


Ah se tu soubesses como eu sou
Tão carinhoso e muito..muito
Que te quero....E como é sincero
Meu amor...Eu sei que tu não
Fugirias..Mais de mim........
Vem....Vem...Vem...Veeeem..
Vem sentir o calor dos lábios
Meus a procura dos teus....
Vem matar essa paixão....
Que me devora o coração...
Só assim então serei feliz...
Bem..............Feliz.............


Ah se tu soubesses como eu sou
Tão carinhoso e muito..muito
Que te quero....E como é sincero
Meu amor...Eu sei que tu não
Fugirias..Mais de mim........
Vem....Vem...Vem...Veeeem..
Vem sentir o calor dos lábios
Meus a procura dos teus....
Vem matar essa paixão....
Que me devora o coração...
Só assim então serei feliz...
Bem..............Feliz.............
Meu coração...................


MACHADO DE ASSIS.
Joaquim Maria Machado de Assis (Rio de Janeiro, 21 de junho de 1839 — Rio de Janeiro, 29 de setembro de 1908) foi um romancista, contista, poeta e teatrólogo brasileiro, considerado um dos mais importantes nomes da literatura desse país e identificado, pelo crítico Harold Bloom, como "o mais supremo literário negro de todos os tempos".

Filho do mulato Francisco José de Assis, pintor de paredes e descendente de escravos alforriados, e de Maria Leopoldina Machado, uma lavadeira portuguesa da Ilha de São Miguel. Machado de Assis, que era canhoto [2], passou a infância na chácara de D. Maria José Barroso Pereira, viúva do senador Bento Barroso Pereira, na Ladeira Nova do Livramento, (como identificou Michel Massa), onde sua família morava como agregada, no Rio de Janeiro. De saúde frágil, epilético, gago, sabe-se pouco de sua infância e início da juventude. Ficou órfão de mãe muito cedo e também perdeu a irmã mais nova. Não freqüentou escola regular, mas, em 1851, com a morte do pai, sua madrasta Maria Inês, à época morando no bairro em São Cristóvão, emprega-se como doceira num colégio do bairro, e Machadinho, como era chamado, torna-se vendedor de doces. No colégio tem contato com professores e alunos e é provável que tenha assistido às aulas quando não estava trabalhando.
Mesmo sem ter acesso a cursos regulares, empenhou-se em aprender e se tornou um dos maiores intelectuais do país, ainda muito jovem.
No alto

O poeta chegara ao alto da montanha,
E quando ia a descer a vertente do oeste,
Viu uma cousa estranha,
Uma figura má.
Então, volvendo o olhar ao subtil, ao celeste,
Ao gracioso Ariel,
que de baixo o acompanha,
Num tom medroso e agreste
Pergunta o que será.
Como se perde no ar um som festivo e doce,
Ou bem como se fosse
Um pensamento vão,
Ariel se desfez sem lhe dar mais resposta.
Para descer a encosta
O outro lhe deu a mão.

3 comentários:

Blog da Sol (Suellene Giudice) disse...

Além de admirá-lo pelo talento como poeta e como profissional, também admiro pela cultura!!!
rsrsrsrs.
Parabéns.

Sayonara Salvioli disse...

Ótimo post, Henrique. Realmente, muito merecido,pois tanto Machado quanto Pixinguinha representam - cada qual em sua especificidade artística - aquilo que de mais vivo pode haver em termos de cultura nacional, genuína e qualitativa.

P.S.: Estou organizando um arquivo com os endereços eletrônicos das pessoas que visitam o meu blog, e gostaria que me mandasse seu e-mail, por gentileza.

Entre letras disse...

meu e-mail é h.roliveira@yahoo.com.br.